Como preparar sua empresa para a venda – Parte III: Assessoria jurídica (Due Diligence Legal)

A assessoria jurídica tem papel fundamental na transação de venda de empresas. Ela busca proteger os interesses do proprietário da empresa à venda e identificar os ativos e passivos contábeis e jurídicos, além de preservar os direitos de todas as partes envolvidas no processo. Ao participarem do negócio, os profissionais da área jurídica são capazes de antecipar e evitar riscos legais.

A primeira parte desse trabalho, chamada Due Diligence Legal, é realizada no período pré-negocial. Trata-se de um processo de auditoria em todas as áreas da empresa com o objetivo de atestar a legalidade dos procedimentos realizados por ela. A Due Diligence Legal se divide em três áreas: fiscal, trabalhista e cível.

Na área fiscal, são identificadas todas as práticas fiscais e tributárias da empresa. Nessa fase também se verifica a possível existência de passivos tributários nas esferas municipal, estadual e federal.

A auditoria da parte trabalhista avalia as relações trabalhistas vigentes para identificar possíveis passivos ocultos. Também checa a existência de ações em curso nessa área e o provável impacto financeiro delas.

Finalmente, na área cível, todas as áreas da empresa são avaliadas  sob a ótica da legislação vigente com o intuito de prevenir e identificar passivos, especialmente processos cíveis em geral. Nessa área são analisados todos os contratos que a empresa possui, além de questões relativas a direito de propriedade, ações de cobrança e recuperação de créditos, direito societário, responsabilidade civil, direito bancário, entre outras.

Com essas informações, é produzido o Relatório de Due Diligence Legal, que aponta a situação geral da empresa e auxilia na fixação dos valores a serem negociados.

A assessoria jurídica também redige toda a documentação societária no momento de formalizar o negócio. Esses documentos são: carta de intenções, acordos de confidencialidade, contrato de compra e venda de quotas/ações, acordo de quotistas/acionistas, contrato de venda de estabelecimento, entre outros.

Durante a negociação, o proprietário da empresa à venda também conta com a assessoria legal, ou seja, a participação de um profissional da área jurídica que vai acompanhar o processo e opinar, propondo alternativas que possam ser mais vantajosas.

Na próxima semana, explicaremos como funciona a fase de prospecção.

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Escrito por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

 

 

Como preparar sua empresa para a venda – Parte II: Auditoria contábil

Outra fase importante na preparação de uma empresa para a venda é a auditoria contábil e financeira. Esse processo tem a função de examinar a veracidade e a correção das informações financeiras da companhia e é fundamental para garantir a credibilidade dos dados que serão fornecidos aos compradores em potencial.

A colaboração do empresário é essencial no fornecimento de informações para essa etapa. São periciados documentos como balanços patrimoniais, Demonstrações de Resultados do Exercício (DRE), relatórios gerenciais, bem como todas as peças contábeis, fiscais e financeiras, com o objetivo de levantar a real situação da empresa.

O trabalho de auditoria contábil também envolve visitação e avaliação das sedes fabris, administrativas e comerciais da empresa à venda. No final de todo o processo, os profissionais da área confeccionam o Relatório de Perícia e Auditoria Contábil, que condensa todas as informações levantadas.

Tudo o que é vendido precisa ter seu valor avaliado, e no caso de empresas essa fase é particularmente importante. Para isso, também é produzido um relatório com a análise econômico-financeira da empresa. Esse relatório determina o valor teórico da companhia a partir do método do fluxo de caixa descontado (FCD), já explicado aqui, e da análise patrimonial. Ele será utilizado como referência para comparar o valor com as ofertas de aquisição que surgirem ao longo do processo de negociação.

No período em que a empresa está sendo periciada e auditada, também é produzida uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) para é medir in loco o desempenho financeiro da companhia durante a execução do trabalho. Essa DRE também serve como parâmetro na avaliação do valor da empresa.

Na semana que vem, abordaremos a assessoria jurídica.

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Escrito por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

Como preparar sua empresa para a venda – Parte I: Diagnóstico administrativo e comercial

venda de empresa

A preparação de uma empresa para a venda envolve uma série de etapas e, para que seja feita de forma transparente e vantajosa para todas as partes, deve ser executada por profissionais especializados e com experiência na área. Os métodos envolvidos nesse processo devem resultar em negócios seguros e lucrativos para quem compra e para quem vende, mantendo o sigilo e protegendo o nome da empresa cuja oferta de venda é lançada no mercado.

Nessa etapa inicial, as palavras-chave são planejamento e estudo. É necessário que o empresário se cerque de profissionais capazes de fazer um levantamento completo e um diagnóstico situacional da empresa nas áreas jurídica, contábil, fiscal, financeira, administrativa e comercial. Neste primeiro post vamos abordar o diagnóstico da parte administrativa e comercial da empresa.

O trabalho inicia com um levantamento completo de dados a respeito de estrutura, organograma, funcionamento, processos gerenciais e de outras informações importantes para a confecção do diagnóstico. Após esse levantamento, as informações são consolidadas, analisadas e passam a compor o Teaser, que é o documento que serve para divulgar a venda da empresa ao mercado, mas sem a informar o nome da companhia.

Depois que os potenciais compradores são selecionados por meio de um estudo preliminar, inicia-se a etapa de prospecção e apresentação do negócio para os interessados que estiverem qualificados para adquirir a empresa. Nessa etapa, o Business Book é apresentado aos potenciais compradores mediante a assinatura de um acordo de confidencialidade que prevê sanções e protege a empresa que está à venda. Esse documento é mais completo que o Teaser e fornece as informações necessárias para que o candidato à compra possa compreender todos os aspectos relativos ao negócio e que facilitem a tomada de decisão.

Na próxima semana, falaremos sobre outra etapa importante na preparação de uma empresa para a venda: a auditoria contábil.

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Escrito por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

Saiba quando vender sua empresa

venda de empresas

Os dados já são bem conhecidos: de cada cem empresas criadas no Brasil, 24 fecham as portas antes de completar dois anos de atividade, de acordo o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). Além das jovens empresas, outras com mais tempo de mercado também deixam de operar no País todos os anos. E com as portas que se fecham, empregos são perdidos, investimentos são desperdiçados, e o empreendedor, além de perder sua fonte de renda e abandonar seu sonho, muitas vezes ainda acumula dívidas para pagar.

Os motivos são variados e envolvem desde carga fiscal elevada, juros altos, desconhecimento do mercado, deficiências na gestão, falta de planejamento, dificuldades provocadas pela conjuntura econômica e até problemas pessoais dos proprietários.

O fato é que muitos desses prejuízos poderiam ser ao menos minimizados se, antes de deixar a situação tornar-se irreversível, o empresário souber identificar o momento certo de vender seu negócio. Muitos empreendedores sequer sabem que o mercado está cheio de investidores interessados em adquirir empresas já estabelecidas. Para eles, a companhia cujos rumos, para o proprietário, parecem incertos no longo prazo, pode ser uma grande oportunidade de negócio. Entre os benefícios para o comprador estão economia de tempo, marca constituída, histórico financeiro e faturamento imediato, histórico e crédito com fornecedores, treinamento personalizado e disponibilidade de financiamento para a aquisição do negócio.

Mas para atrair um investidor, é preciso ajustar a rota do barco para que ele siga seu curso com sucesso, olhando sempre adiante, e jamais esperar que ele comece e perder velocidade e muito menos afunde. Isso porque a venda é ainda mais atrativa quando a empresa é próspera. Para que uma companhia desperte o interesse de compra, ela precisa estar com fluxo de caixa saudável, ter uma marca consolidada, as finanças organizadas e buscar a inovação. Ela precisa ser vendida em momento de alta, pois quando a água começar a avançar pelo convés, ninguém mais vai se interessar na compra.

Vendida em boas condições, a empresa será comandada por um novo capitão, motivado e capaz de conduzi-la pelo caminho do sucesso. E o antigo dono não estará afogado em dívidas – pelo contrário, terá o dinheiro da venda para usar como bote salva-vidas e buscar um novo destino.

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Escrito por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

 

Por que empresas saudáveis são vendidas?

Todos os dias uma série de empresas são vendidas. Muitas delas, inclusive, são saudáveis financeiramente, têm marca consolidada e uma gestão eficiente. Então por que elas são vendidas? Entre as razões que levam os empresários a venderem uma boa empresa estão:

Aposentadoria: O empresário está há anos à frente dos negócios, dedicou boa parte da vida à empresa e agora vislumbra uma aposentadoria merecida. Quer aproveitar a família, o conforto da casa e viajar pelo mundo. Quer poder dizer com orgulho depois do sucesso alcançado: “me aposentei”.

Falta de sucessores: É uma realidade mais comum do que imaginamos. Grandes e pequenos empresários que não têm sucessores nos negócios também optam pela venda. A falta de sucessores pode ser motivada pela ausência de herdeiros ou porque os filhos seguiram por outras carreiras profissionais e não têm interesse em continuar os negócios familiares ou não foi definido um planejamento e um sucessor para o “passe do bastão”.

Cansaço: Aqui o empresário só quer se “livrar” da empresa. O negócio cresce e é lucrativo, mas os muitos anos dedicados ao negócio tornaram a empresa um fardo difícil de carregar. Não significa que o empresário vai deixar de trabalhar, muitas vezes ele vende a empresa e muda o ramo de atividade – em busca de novos ares e de motivação.

Felipe Monteiro de Siqueira é administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

Mercado aponta crescimento de operações em fusões e aquisições de empresas

A economia brasileira está em um período de incertezas e os empresários estão atentos às boas oportunidades que surgem no mercado. O que percebemos é um aumento no número de fusões e aquisições em 2015. A aquisição de empresas é a forma mais usada (e mais indicada) pelas corporações que pretendem crescer rapidamente em um determinado mercado.

Isso fica ainda mais evidente após a divulgação da última pesquisa trimestral da KPMG, empresa multinacional de auditoria, que mostrou 22 operações de fusões e aquisições entre grandes empresas em Santa Catarina. Os setores envolvidos foram o de construção, tecnologia, alimentação e engenharia.

Muitas oportunidades surgem das crises. Já pensou em vender sua empresa? Acredite, existem investidores e empresários estudando o mercado para efetuar o melhor negócio. Uma visão empreendedora, mesmo em um momento de dificuldade, pode resultar em um negócio próspero. Comprar uma empresa em atividade é mais vantajoso e seguro que começar um negócio do zero!

E quais os benefícios para quem vai comprar uma empresa em atividade? Entre os principais destaco a marca constituída, o histórico financeiro e o faturamento imediato, o histórico e o crédito com fornecedores diversos, treinamento personalizado e financiamento direto com o proprietário.

Por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

Brasil mais barato movimenta o mercado de fusões e aquisições em 2015

Os processos de fusões e aquisições no mercado brasileiro já representam cerca de um terço das transações realizadas no continente americano. E esse número deve aumentar em 2015. Segundo especialistas, o Brasil mais barato vai incentivar o movimento de fusões e aquisições também no mercado de pequenas e médias de empresas.

E, diante de um cenário de crise (desaceleração da economia, mau desempenho da bolsa e a alta do dólar, por exemplo) os investidores internacionais mudaram a referência de valor das empresas brasileiras, que ficaram mais baratas tanto em termos absolutos quanto na comparação com outros países. Mas o fato é que onde muitos só veem a crise, poucos (e bons) vislumbram grandes oportunidades.

Com essa queda no preço dos ativos, o valor das pequenas e médias empresas também baixou. Esse é um momento de rara oportunidade para quem pretende adquirir uma empresa em funcionamento e com isso poder ampliar sua atuação empresarial. Porém, para que o empreendedor possa fazer um bom negócio, é preciso pesquisar com critério o tipo de empresa a ser adquirida e também SEU POTENCIAL DE CRESCIMENTO para os próximos 5 anos. Com o potencial de crescimento bem definido, o empreendedor precisa partir para a ação, ou seja, definir uma estratégia de aquisição para o negócio desejado.

Por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

5 dicas para melhorar a imagem e aumentar o valor de mercado da empresa

O fim do ano está chegando e é a hora de fazer o planejamento e as metas, profissionais e pessoais, para o próximo ano. Nesse contexto, os empresários avaliam todos os aspectos do negócio e projetam aonde querem chegar.

Se uma das suas metas, ou possível meta, é a venda da sua empresa é importante melhorar, desde já, a imagem do seu negócio – para tornar a venda mais atraente e lucrativa. Confira 5 dicas para potencializar o valor de mercado da sua empresa.

  1. Mix de produtos e serviços – Ofereça a seu cliente um mix de produtos variado e atual,para que a empresa mantenha-se conectada com as tendências do mercado que atua. Focar e incentivar as vendas dos produtos mais lucrativos do “mix” é uma excelente maneira de oxigenar o caixa do negócio, aumentar a lucratividade da empresa e, por consequência o seu valor de mercado.
  2. Administrativo/Financeiro Organizados: A boa gestão exige que as atividades administrativas e de controle de desempenho financeiro (faturamento x custos) estejam documentadas e bem organizadas. Produzir relatório de desempenho (faturamento x custos x lucro) é uma importante ferramenta de gestão a partir do momento em que estes registros históricos podem ser comparados e analisados.Muitos empreendedores não têm rígido controle de seus balanços financeiros e fiscais. Com isso, em uma eventual negociação ou mesmo para organização interna, essa ‘ausência de registros’ pode atrapalhar os planos do empreendedor e prejudicar o valorde mercado da companhia.
  3. Diferenciais da concorrência: É necessário ter atrativos únicos do setor. Seja entrega mais rápida, assistência técnica diferenciada, produtos inovadores e/ou serviços únicos são vitais para o negócio dar certo e para a empresa ser lembrada pelos consumidores.
  4. Equipe Treinada: Manter a equipe treinada e motivada é fundamental para o sucesso do negócio. Faça treinamentos diários, porém curtos, sobre um determinado assunto ou tarefa do dia a dia da empresa. Uma “palestra” de 5 minutos no início do dia é uma forma de treinar e orientar os funcionários para as tarefas do dia. Manter a equipe engajada e em sintonia com os objetivos da empresa leva a melhorias no resultado operacional do negócio.
  5. Metas de Desempenho:Estabelecer metas de desempenho mantém a equipe atenta e motivada em buscar premiações, além de melhorar o resultado operacional da empresa. Ao estabelecer metas, tenha em mente que essas metas devam ser atingíveis e desafiadoras. Coloque meta para aumento de vendas e redução de custos ou perdas e premie a equipe ao atingi-las. Foque em eficiência para vender mais e mantenha a excelência operacional. O estabelecimento de metas mantém a gestão do negócio afiada.

Por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

Tornar-se atrativo favorece o interesse de investidores e facilita a venda da empresa

Na última semana, a companhia holandesa de alimentação animal Nutreco comprou duas empresas brasileiras do mesmo ramo, a Fatec e a BRNova. Segundo a multinacional, a compra elevou as receitas provenientes do país em quase 70%, como parte de sua estratégia de expansão em mercados emergentes de rápido crescimento.

A compra de pequenas e médias empresas por investidores ou multinacionais passou a ser um negócio muito lucrativo, especialmente para empresas brasileiras. E por que o interesse de grupos estrangeiros nas empresas nacionais? Quais são as razões que levam esses investidores a comprar uma empresa em atividade?

Entre os motivos, além da expansão, destaco conhecimento do mercado local, relacionamento já existente com o consumidor final e a segurança de se comprar um negócio já existente, com resultado e rentabilidade comprovada estão entre os principais motivos para este movimento crescente de aquisições de empresas.

A venda de empresas não funciona apenas para negócios em crise financeira ou com problemas de gestão, pelo contrário. A venda de empresas é ainda mais atrativa quando a empresa que será adquirida é próspera e reconhecida no mercado. Por isso, reforço a importância de uma pequena e média empresa se posicionar no mercado, ter uma marca consolidada, ter as finanças organizadas e, consequentemente, ser um negócio atrativo e lucrativo. Busque a inovação do seu negócio e tenha um propósito.

Nunca se sabe quando uma boa oportunidade de compra vai bater na sua porta. Quando isso acontecer, informe-se com um profissional qualificado que vai orientá-lo para tomar as melhores decisões e realizar o melhor negócio!

Por Felipe Monteiro de Siqueira, administrador de empresas e diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers, de Florianópolis.

Abrir uma nova empresa ou comprar um negócio em atividade?

compra e venda de empresa

Essa dúvida existe na cabeça de muitos empreendedores que pretendem iniciar um negócio e não estão seguros da viabilidade da ideia. Por isso, a fim de compreender o processo e as vantagens de se adquirir um negócio em atividade e ajudar os empreendedores a tomar a melhor decisão, listei alguns benefícios de comprar uma empresa em funcionamento:

Economia de tempo: Muitas vezes, para a abertura de uma nova empresa, são
necessários tempo e esforço para a abertura do negócio. A obtenção de todas as licenças e alvarás exigidos para o funcionamento também são etapas que demandam empenho. É importante também fazer pesquisas para encontrar o ponto comercial mais adequado. As etapas seguintes são o projeto arquitetônico, a realização de obras e a reforma nas instalações, a aquisição de máquinas e equipamentos, o treinamento de equipe etc. E tudo isso com o risco de o negócio não dar certo ou de algo não sair como o esperado. Ao adquirir uma empresa em funcionamento o empreendedor dispensa uma grande parte dessas atividades, que demandam tempo e dinheiro. Com a empresa em funcionamento você já tem tudo operando e os possíveis defeitos ou falhas já são previamente conhecidos por quem está operando o negócio – e que deverá informar ao empresário que vai comprar a empresa. 

Marca constituída: Ao iniciar uma empresa o empresário precisa construir a marca e a fama da empresa no mercado. Ao comprar um negócio já existente, tem-se a marca já construída e conhecimento do público. O que o comprador da empresa precisa fazer é entender se, de forma geral, a empresa tem uma boa imagem junto aos clientes e fornecedores e, desta forma, poder decidir com mais segurança.

Histórico financeiro e faturamento imediato: Ao adquirir uma empresa já existente o comprador beneficia-se da geração de caixa imediatamente após a compra. Considerando que a empresa a ser comprada já superou as fases iniciais de um negócio, que costumam ser as mais difíceis no ciclo de vida de uma empresa, a possibilidade de sucesso é consideravelmente maior. Neste caso, o empresário não precisa enfrentar as incertezas do início de um negócio e ainda recebe o aprendizado adquirido durante os primeiros anos de funcionamento da empresa.

Histórico e crédito com fornecedores: Uma empresa em funcionamento já tem um histórico de compra, crédito e negociações diferenciadas com os fornecedores do negócio. Uma vez iniciado o relacionamento com os fornecedores fica mais acessível a negociação entre as partes. Isso é mais vantajoso do que iniciar um negócio do zero.

Treinamento personalizado: Na Monteiro de Siqueira um dos métodos que adotamos em nossas negociações, e que amplia consideravelmente a possibilidade de sucesso do negócio, é o treinamento que o vendedor do negócio faz com o comprador. São apresentados ao comprador todas as operações e processos gerenciais que a empresa tem, o que auxilia e simplifica a gestão do dia-a-dia do negócio. O período de treinamento é negociado conforme as necessidades e disponibilidade das partes.

Disponibilidade de financiamento pelo proprietário: Nós, juntamente com os proprietários, oferecemos um método de pagamento onde uma parte do valor da empresa pode ser financiada pelo proprietário do negócio ao comprador, com prazos e formas de pagamento negociadas pelas partes (vendedor e comprador). Essa pode ser uma boa solução, pois possibilita ao comprador um menor desembolso à vista e mantém o vendedor motivado e interessado no sucesso da empresa após a venda.

 

Felipe Monteiro de Siqueira é administrador de empresas e Diretor da Monteiro de Siqueira Business Brokers